-Como assim amor? Isso é perigoso.
-Não é amor, eu pesquisei, falei com a minha médica. Luan eu quero sentir de verdade minha filha, eu quero ver ela nascendo, não que me deem uma nestezia e eu fiquei dormindo e nem sinta nem veja minha filha nascer.
-Mas amor, isso pode ser arriscado, e ser algo errado?
-Não vai dar Luan, para de pensar assim.
-Desculpa amor.
-Não foi nada.
-Eu só me preocupo com vocês amor.
-Eu sei Luan, por isso escolhi o parto humanizado, você vai ver tudo, vai me ajudar a ter a Mel, você vai me passar tranquilidade, vamos ter ela juntos. - Coloquei a mão dele na minha barriga e ele me abraçou.
-Eu vou ta com você pra tudo, tudo mesmo ouviu? E não vejo a hora dessa gatona nascer logo. - Ele sorriu e me beijou.
Voltamos a atenção aos convidados e eu optei por não contar nada pra nossa família agora, logo todo mundo foi embora, ficando só eu e o Luan.
-Amor, vem tomar banho comigo? Pra eu tirar essas coisas suas.
-Sei suas intenções Luan. - Ri e bati nele.
-Mas com essa barriga não tem como. - Ele riu - Nossa amor, to te querendo e não posso.
-Eu também to amor. Mas relaxa, assim que a nossa gatinha nascer, vamos poder fazer tudo o que quiser.
-Sem nem precisar esperar amor? - Ele se empolgou.
-Com uma semana só, nos podemos voltar.
-Opa, com todo gás. - Ele riu e fez uma dancinha - Agora vem, vou te dar banho.
Subi com ajuda nele, e assim foi como ele disse, ele me deu banho, com aqueles dedinhos gordos me ensaboou e lavou meu cabelo, tirou todo o batom que tinha no meu corpo e eu tirei o dele, começamos a nos beijar e eu vi que tinha uma coisa esquentando ali, como não podiamos nada, resolvi parar pra não atiçar o Luan, sai do banho e deixei ele lá, troquei de roupa e desci pra comer uns docinhos. Logo o Luan apareceu.
-Podia ter me esperado pra descer né?
-Eu desço todos os dias sozinha quando você não ta, devagarzinho.
-Mas eu to aqui né? - Ele riu e roubou um beijinho da minha mão.
-Af, seu gordo. - Ri e comi um beijinho.
-Nossa a nossa gatinha ganhou muitas fraldas, bom que eu não compro.
-Cala a boca. - Falei batendo nele com a boca cheio de doce.
-Ta bom. - Ele riu.
Ficamos comendo docinhos e depois fomos ver tv, e dormir.
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