Tentaram abrir a porta mas não conseguiram, enquanto isso o Carlos tampava minha boca me impedindo de gritar, forçaram a porta mais um pouco e novamente não obtiveram sucesso, tentaram outra vez, até que desistiram... Droga. Ouvi passos e senti que a pessoa estava indo embora, não, volta, eu não queria aquilo.
-Agora somo só eu e você. - Ele rasgou um pedaço do meu vestido e amarou minha boca. - Desse jeito não vai ter como você gritar.
-Uhhhhh, ahhhgr. - Eu tentava gritar mais era em vão o pano me impedia e eu tinha total certeza que ninguém me escutaria. Ele desabutoou a calça e levantou o meu vestido, comecei a me debater, ele me apertou com força o que fez meus braços e minhas pernas ficarem roxas, e me jogou com tudo no chão, minha cabeça acabou batendo numa mesa.
-Fica quietinha meu amorzinho, vai ser melhor pra você. Não quero te machucar. - Ele me jogou no chão com tudo e subiu em cima de mim, foi quando ouvi um chute e a porta da adega se abrir.
-SAI DE CIMA DELA SEU NOJENTO. - Luan pulou em cima do Carlos e começou a socar ele, meu irmão logo apareceu junto da Bruna e me puxou dali aos prantos, eu estava em choque, tava toda roxa, com um corte na sobrancelha, com o vestido rasgado e acabada... acabada por dentro.
Bruna logo me levou pra dentro da Mansão e meus pais vieram cuidar de mim, meu irmão voltou com os meus primos e tentaram separar o Luan do Carlos, teve que ir muito homem pra cima deles. Luan o deixou todo ensanguentado e caido no chão, meu irmão o socou também, e cada primo meu o chutou o levando para fora dali.
Eu estava nervosa, em transe, não fala com ninguém, só chorava, até que eu senti um abraço.
-Calma minha pequenininha, eu disse que sempre ia cuidar de você não foi? Não seria agora que eu ia te deixar na mão. - Luan me abraçou e começou a me fazer cafuné.
-Luan, se ele voltar.
-Ei calma, essa hora ele deve ta bem longe daqui, atrás de uma grade. Fica calma, vem, vou te levar pra casa.
Minha familia já tinha ido toda pra casa e a do Luan também, ele me levou pra casa e chegando lá meus pais não falaram nada com ele já que ele de certa forma tinha me salvado, ele me levou pro quarto, me levou pra o banheiro e eu tomei um banho e troquei de roupa.
-Agora deita aqui, vou ficar com você até você dormir. - Me deitei no colo dele e ele começou a fazer cafuné em mim e a cantar pra mim, em meio de choro, eu adormeci.
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