Cheguei na casa dos meus tios e fui super bem recebida, era sempre bom estar entre família, e logo aquela, que era tão carinhosa.
-Leninha. - Carlos sorriu - Descobri teu apelido de infância já.
-Eu percebi hein. - Ri.
-Topa andar de cavalo comigo?
-Deus me live, morro de medo daquilo.
-Uai, você anda em um comigo.
-Nem vem que não tem.
-Então um passeio pela casa de campo?
-Isso eu topo, espera eu trocar de roupa?
-Claro, to lá em baixo. - Ele beijou minha testa e desceu.
Enquanto trocava de roupa, fiquei pensando no tanto de gente que me queria bem e feliz, o Luan realmente não merecia um terço da minha tristeza por ele, tinha tanta gente naquela casa que me amava, e eu tinha conhecido um grande amigo o Carlos, adorei ele de coração. Troquei de roupa e desci, fui conhecer a casa de campo dos meus tios, era linda, enorme e tinha um local com alguns cavalos que era perfeito, tinha piscina, e o Carlos me convidou pra ir além da casa, ele pegou na minha mão e saiu correndo comigo, chegando lá tinha uma cachoeira linda.
-E aí, bora cair pra dentro?
-Que? Isso deve ta muito gelado.
-Que nada, nois esquenta. Ta de biquini?
-To.
-Então simbora Leninha. - Ele começou a tirar a roupa e logo ficou só de sunga e pulou lá, entrei na vibe também, tirei a roupa e pulei.
-Nossa que delicia essa água.
-Eu te falei, eu adoro vir aqui.
-O lugar é muito bom, preciso aprender o caminho certinho. - Ri.
-Vai passar muito tempo aqui?
-Vou ficar até quando meu coração pedir.
-Que conversar sobre o motivo de você ter vindo pra cá?
-Acho melhor não.
-Ta bom. - Ele sorriu. - Vamos conversar de você então. - Comecei a contar da minha vida pra ele e assim ele fez, acabou batendo o frio, vestimos nossas roupas e voltamos pra casa de campo.
-Tava aonde? - Meu tio Nilson perguntou.
-Fomos na cachoeira.
-Hmmmm. - Ele riu.
-Ow fica queto. - Ri e entrei na casa, fui tomar um banho e por outra roupa pra não pegar um resfriado.
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