terça-feira, 8 de janeiro de 2013

91º capítulo. "Casa de campo."

Acordei com uma dor de cabeça daquelas, olhei pro lado e os meus pais estavam sentados no quarto.
-Oi.
-Oi filha, como você ta? - Minha mãe perguntou.
-Só com dor de cabeça, mas to bem.
-Filha, a gente precisa conversar.
-Se for pra falar daquilo pai...
-Não, eu e sua mãe conversamos e decidimos uma coisa.
-O que?
-Decidimos que é melhor você ir pra casa de campo dos seus tios lá em Minas.
-Que? - Me levantei. - Não, é melhor eu ir pra São Paulo pra trabalhar isso sim.
-Filha senta, tem calma. - Meu pai disse. - O Luan ta sempre em São Paulo, sempre nas baladas de lá, fazendo show lá e se você não esqueceu você é sócia do Renato e querendo ou não vai surgir um show dele pra você trabalhar. Lá na casa de campo você vai rever os seus primos, os seus tios, alguns amigos antigos seus, vai se distrair e vai se desligar mais desse mundo Luan Santana.
-Pensando por esse lado.. mas não quero que ele pense que to me acabando por ele ao ponto de ir pra outra cidade não.
-Te prometo que ele não vai saber, ta? Agora vem, toma um remédio e vamos comer. Amanhã você embarca. 
Desci com os meus pais, tomei o remédio, comi e fiquei vendo tv, logo fui arrumar minhas malas. O Rafael chegou e disse que socou a cara do Luan e o deixou sangrando, disse que ele merece mais, só por ta me fazendo ir pra Minas. 
No outro dia acordei cedo, me arrumei, fui na casa do Luan e me despedi rápido da Bruna, da Mari e do Amarildo, pedindo a eles o máximo de segredo pra onde eu tava indo. Me despedi dos meus pais e logo embarquei pra Minas, a casa de campo dos meus tios era numa cidade chamada Itajubá. Assim que cheguei no aeroporto tinha um loiro, lindo, de olhos azuis me esperando com uma plaquinha com meu nome.
-Oi, é te conheço?
-Não. - Risos - Mas prazer, Carlos.
-Elena. - O cumprimentei com dois beijos. 
-Prazer é meu. - Ele piscou - Então vim te pegar porque seu primo Nicollas pediu, ele teve que dá uma saidinha. - Ele riu - Vamos? - Pegou minha mala e foi andando pra o carro, colocou na mala e abriu a porta do carro pra mim.
-Brigada. - Sorri. 
Logo ele seguiu pra casa que era a algumas ruas da cidade mesmo, era uma paisagem bonita, e o ar dali então? Me transmitia paz.
-Ta pensativa. - Carlos falou. 
-Só apreciando a paisagem, aqui é lindo. - Sorri e logo chegamos. 



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