-Bruna, abre
aqui, não tem graça isso, chega. – Elena batia na porta, numa tentativa
frustada de que a Bruna abriria a porta, aquilo quando cisma com uma coisa. –
Porque ela me deixou trancada justo com você aqui? E essas pétalas? E esse
champanhe?
-Talvez com a
esperança que a gente voltasse, eu conheço bem minha irmã e ela sabe como
ninguém o quanto eu ainda te amo. – Já dava dentro do barco, tinha que remar
mesmo.
-Luan o que
você ta falando? Ta doido? Ah, acho que você bebeu demais!
-Não, eu não
bebi, e to muito sóbrio pra falar o que eu to falando, não falaria isso nem
brincando com alguém. – Falei chegando perto dela e sentindo sua respiração
ficar ofegante. – Vai negar pro coração que você ta com sintomas de paixão.. –
Cantarolei e fui chegando perto dela que ia dando passos pra trás, até que
chegou na parede. – Agora não tem como você fugir, me dá outra chance, vamos
mudar a nossa vida. – Fui chegando perto dela e a beijei, acho que foi o melhor
beijo da minha vida, a beijei com intensidade e amor, nossas línguas brincavam
uma com a outra, sua mão passava pela minha nuca me deixando ficar louco, e
minha mão estava dentro do cabelo dela.
-Tem certeza?
– Ela me perguntou.
-Nunca tive
tanta certeza de algo na minha vida. – Fui levando ela pra cama aos beijos, em
momento algum deixei que o beijei se desfizesse, acabamos nos amando pela
primeira vez, com a lua de testemunha, no primeiro dia do ano, ano que viria
cheio de surpresas, senti ali que ela era minha, e fiz ela sentir que eu era
todo dela.
-O que é que
você tem hein? Que eu não consigo resistir a você garoto. – Ela dizia enquanto
tava deitada sobre meu peito.
-Será que é
porque você me ama?
-Ih, acho que
não.
-Não?
-Bobo, claro
que eu te amo, sempre amei.
-Eu também te
amo pequena, muito.
-E a partir
de hoje? O que vamos fazer?
-Xiu, não diz
nada, vamos curtir a noite de hoje que é toda nossa? – Selei seus lábios e
ficamos conversando sobre a viajem dela pra Nova York, enquanto tomávamos
algumas taças de champanhe.
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