16º capítulo.

Ele parou o beijo com leves mordidas nos meus lábios e selinhos, e sorriu depois.

-Lu..Luan, não podia.

-Desculpa, mais eu precisava fazer isso, desculpa. – Ele levou as mãos a cabeça.

-Eu preciso ir embora, é.. tchau.

-Pensa no que eu te disse, por favor. E se cuida.

Desci as escadas numa pressa imensa que nem precisei de ajuda, me despedi de todos falando que tava com dor de cabeço, menti. Fui pra casa tomei um banho e deitei, fiquei pensando em tudo que vinha acontecendo. Será mesmo que Luan merecia meu perdão? O destino realmente vinha me pregando uma peça, depois de tanto tempo ele veio aparecer na minha vida, como cunhado do meu irmão. Praticamente da família! Depois de muito pensar acabei adormecendo. Acordei com alguém ligando no meu celular.

-Alô?

-Elena?

-Ela mesmo, quem é?

-É o Luan. – Tremi quando ele falou.

-Como você conseguiu o meu número?

-Isso não vem ao caso agora, aceita tomar um sorvete comigo aqui em casa? Meus pais e a Bruna saíram.

-Luan..

-Por favor, quero conversar com você.

-Ta, vou tomar banho e vou.

-Te espero, beijos.

Não sei se fiz ao certo aceitar o convite do Luan, mais estava decidida a partir da conversa que iria ter com ele, iria perdoá-lo ou não. Tomei um banho e me arrumei, falei pra minha mãe que iria dar uma volta no condomínio, depois de muita insistência ela me deixou ir sozinha. Cheguei na casa do Luan, e toquei a campainha.

-Oi, pensei que você não vinha. – Ele sorriu. – Entra.

-Minha mãe não queria me deixar vir com essa perna quebrada.

-Ainda dói? Como você ta?

-As dores diminuíram, ta normal agora.

-Ainda bem. Vem, tem sorvete de nata goiaba com calda quente de chocolate. Do jeito que você gosta, lembra?

-Você ainda lembra disso?

-Como esquecer?

-Nossa. – Ri. Fomos até a cozinha e ele me serviu o sorvete com muito calda quente, do jeito que eu gostava.

-Você lembra quando eu levei aquele tombo que rasguei a calça?

-Tem como esquecer Luan? Você ainda é desastrado?

-Pior que eu ta pra nascer.

-Vish! Isso é grave sabia? Você tem que se tratar. – Ri.

-Não to doente.

-Isso é doença Luan. – Rimos.

-Mais e aí? Pensou no que eu te falei?

-Pensei.

-E?

-Eu pensei muito Luan, muito mesmo. Eu detesto ficar com mágoas de outras pessoas guardadas, você me magoou muito, mais acho que você ta arrependido... Bom, apesar de tudo o que você me fez, você merece um perdão.

Amores preciso que vocês comentem, ou vou parar de postar!