domingo, 16 de setembro de 2012

12º capítulo.


No sonho ela chorava e pedia socorro, tava trancada em um canto e se sentia sufocada sem ar. Acordei suado, e me sentindo mal. Liguei pra o Roberval que veio correndo até meu quarto.
-Que foi cara? Ta passando mal?
-Eu tive um pesadelo horrível com a Elena, e preciso saber se ela ta bem, só não sei como.
-Calma, eu vou ligar pra ela.
Roberval ligou pra ela e colocou no viva-voz, ela estranhou o porque de tanto ele perguntar se ela tava bem, e o tanto que eu fiz o Roberval pedir pra ela prometer que iria ficar bem. Depois de alguns minutos ela desligou, fiquei um pouco tranqüilo, mais ainda tinha aquele aperto no peito. Queria correr até ela e cuidar dela, querendo ou não ela ainda era parte de mim.

#ElenaNarrando
A semana de trabalho passou voando e logo chegou a gravação do DVD do Thiaguinho, o espaço já tava decorado e o som já tinha sido passado, o DVD seria gravado daqui a algumas horas, e alguns artistas iriam fazer participação nele.
Chegou a noite, e só chegava mais gente no local do show, a ansiedade tanto minha quanto do Thiaguinho aumentava mais e mais, aquele não era o meu primeiro trabalho, mais sempre me dava essa ponta de ansiedade. O show começou e Thiaguinho como sempre arrebentou, realizou seu grande sonho de cantar com o Alexandre Pires, com a Ivete, Luiza Possi, Gilberto Gil... Depois do show fomos comemorar num barzinho, saímos de lá pela madrugada e eu segui pra o meu apartamento, como o DVD tinha sido gravado em São Paulo mesmo. Thiaguinho insistiu que eu ficasse no hotel porque estava muito tarde, mais eu recusei e segui caminho, em 30 minutos mais ou menos, eu estava em casa. A estrada tava escura, e meus olhos queriam se fechar, senti o sono bater e quando dei por mim, uma luz veio em cima de mim, foi aí que eu não vi mais nada.

#RoberNarrando
Acordei com uma ligação do hospital de São Paulo, perguntando se eu era parente da Elena Ferraz, afirmei que era amigo, e eles me avisaram que ela tinha sofrido um acidente de carro e se encontrava na Santa Casa de São Paulo. Me arrumei e sai feito um louco pra o quarto do Luan, era quatro e meia da manhã, estávamos em BH. Bati uma, duas e nada do Luan, continuei insistindo.
-Qual é testa? Já é pra eu ir me arrumar?
-Não Luan! É mais grave do que você imagina.
-O que foi? É alguma coisa com a Elena?
-É Luan, ela sofreu um acidente de carro agora a pouco, e deu entrada no hospital de São Paulo, preciso ligar pros pais dela.
-O QUE? ELENA O QUE? EU NÃO ACREDITO.
-Calma Luan, ficar desse jeito não vai adiantar em nada.
-O sonho Roberval, o sonho. No sonho ela pedia ajuda, e chorava muito. Ai meu Deus. – Ele andava de um lado pra o outro com as mãos na cabeça. – Vamos pra São Paulo agora.
-O que?

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